Como chefe de governo, Jango prometeu realizar as reformas de base. Ele tentou aproximar das camadas populares e de setores das camadas médias favoráveis à mudança social, mas com a sociedade se dividindo em relação a essas reformas, movimentos eram feitos com pessoas à favor e contra à essas reformas.
Eram à favor: UNE- União Nacional dos Estudantes; JOC- Juventude Operária Católica; JUC- Juventude Universitária Católica; e a CGT- Comando Geral dos Trabalhadores.
Eram contra: Grandes empresários; parte do alto clero, oficiais do exército e algumas organizações, como o Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad) e o Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (Ipes).
Goulart estava sem o apoio do Parlamento para suas reformas, então dia 13 de março ele liderou um gigantesco comício pelas reformas de base, em frente a Estação da Central do Brasil, no Rio de Janeiro, e ali na frente de milhares de brasileiros o presidente assinou dois decretos de grande impacto popular, a qual trata-se de apenas duas realizações das cinco reformas, a agrária e a nacionalização de todas as refinarias de petróleo particular.
Como resposta ao comício do dia 13, no dia 19 de março autoridades civis e religiosas fizeram uma enorme passeata contra as reformas de Goulart: A Marcha da Família com Deus pela Liberdade.
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