Uma semana depois da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, um fato piorou a situação de Goulart: um grupo de fuzileiros navais enviados para prender os mais de mil marinheiros que estavam promovendo uma manifestação no Sindicato do Metalúrgicos, na Guanabara, solidarizou-=se com os manifestantes. João Goulart pôs fim à rebelião, porém não puniu os rebeldes, e isso contrariou os Oficiais da Força Armadas que consideraram essa atitude um incentivo à quebra de disciplina.
Em 31 de março de 1964, as tropas do general Olímpio Mourão Filho, marcharam, em direção ao Rio de Janeiro a fim de retirar João do poder. Logo receberam o apoio do comandante do II Exército (São Paulo) e dos governadores Magalhães Pinto (Minas Gerais), Ademar de Barros (São Paulo) e Carlos Lacerda (Guanabara). João Goulart perdeu o poder, era o fim da República populista e o início do Regime Militar.
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