Uma semana depois da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, um fato piorou a situação de Goulart: um grupo de fuzileiros navais enviados para prender os mais de mil marinheiros que estavam promovendo uma manifestação no Sindicato do Metalúrgicos, na Guanabara, solidarizou-=se com os manifestantes. João Goulart pôs fim à rebelião, porém não puniu os rebeldes, e isso contrariou os Oficiais da Força Armadas que consideraram essa atitude um incentivo à quebra de disciplina.
Em 31 de março de 1964, as tropas do general Olímpio Mourão Filho, marcharam, em direção ao Rio de Janeiro a fim de retirar João do poder. Logo receberam o apoio do comandante do II Exército (São Paulo) e dos governadores Magalhães Pinto (Minas Gerais), Ademar de Barros (São Paulo) e Carlos Lacerda (Guanabara). João Goulart perdeu o poder, era o fim da República populista e o início do Regime Militar.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Reformas de Base
Como chefe de governo, Jango prometeu realizar as reformas de base. Ele tentou aproximar das camadas populares e de setores das camadas médias favoráveis à mudança social, mas com a sociedade se dividindo em relação a essas reformas, movimentos eram feitos com pessoas à favor e contra à essas reformas.
Eram à favor: UNE- União Nacional dos Estudantes; JOC- Juventude Operária Católica; JUC- Juventude Universitária Católica; e a CGT- Comando Geral dos Trabalhadores.
Eram contra: Grandes empresários; parte do alto clero, oficiais do exército e algumas organizações, como o Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad) e o Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (Ipes).
Goulart estava sem o apoio do Parlamento para suas reformas, então dia 13 de março ele liderou um gigantesco comício pelas reformas de base, em frente a Estação da Central do Brasil, no Rio de Janeiro, e ali na frente de milhares de brasileiros o presidente assinou dois decretos de grande impacto popular, a qual trata-se de apenas duas realizações das cinco reformas, a agrária e a nacionalização de todas as refinarias de petróleo particular.
Como resposta ao comício do dia 13, no dia 19 de março autoridades civis e religiosas fizeram uma enorme passeata contra as reformas de Goulart: A Marcha da Família com Deus pela Liberdade.
Eram à favor: UNE- União Nacional dos Estudantes; JOC- Juventude Operária Católica; JUC- Juventude Universitária Católica; e a CGT- Comando Geral dos Trabalhadores.
Eram contra: Grandes empresários; parte do alto clero, oficiais do exército e algumas organizações, como o Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad) e o Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (Ipes).
Goulart estava sem o apoio do Parlamento para suas reformas, então dia 13 de março ele liderou um gigantesco comício pelas reformas de base, em frente a Estação da Central do Brasil, no Rio de Janeiro, e ali na frente de milhares de brasileiros o presidente assinou dois decretos de grande impacto popular, a qual trata-se de apenas duas realizações das cinco reformas, a agrária e a nacionalização de todas as refinarias de petróleo particular.
Como resposta ao comício do dia 13, no dia 19 de março autoridades civis e religiosas fizeram uma enorme passeata contra as reformas de Goulart: A Marcha da Família com Deus pela Liberdade.
Governo de João Goulart e seus pontos negativos
Com a renuncia de Jânio, o governo deveria ser entregue a João Goulart, mas a UND, chefes militares, empresários nacionais e estrangeiro não concordaram com a posse de Jango, pois era até acusado de ter ligação com o comunismo internacional.
Com a desconfiança dos empresários e o governo conturbado de Jango, os investimentos na produção diminuiu ocasionando a queda do emprego e custos de obras públicas e a emissão de dinheiro elevaram a inflação.
Com a desconfiança dos empresários e o governo conturbado de Jango, os investimentos na produção diminuiu ocasionando a queda do emprego e custos de obras públicas e a emissão de dinheiro elevaram a inflação.
João Goulart |
domingo, 23 de setembro de 2012
Jânio Quadros fora do poder
No governo de Jânio, um fato importante foi a política
externa independente, a qual tratava-se do apoio do Brasil com a União
soviética e China comunista, o afastamento das relações com o Estados Unidos, e
a influência aos países africanos que tentavam se tornar independentes de
Portugal.
Em 19 de agosto de 1961, Quadros homenageia Che Guevara
com a ordem do Cruzeiro do Sul, e com isso Carlos Lacerda começou a acusar
Jânio de ser coligado dos comunistas e pretender instalar novamente uma
ditadura no Brasil. E, para a surpresa de todos, no dia 25 de agosto de 1961
ele renunciou à presidência da República e deixou uma carta para ser entregue
ao Congresso.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Governo de Jânio Quadros
Em 1960, novas eleições presidencialistas
ocorreram e foram vencidas pelo professor e advogado Jânio da Silva Quadros, do
UND, e como vice-presidente o ganhador foi João Goulart, do PTB.
Jânio no seu poder foi um
típico líder populista. Quando assumiu o poder em 1961 a dívida externa estava
muito alta e foi preciso que o presidente congelasse os salários, diminui o
crédito empresarial e cortou a ajuda governamental às importações de trigo e
petróleo, o que resultou no aumento 100% de pão de combustíveis.
Conseguindo negociar a
dívida externa ele ganhou o apoio do FMI (Fundo Monetário Internacional), mas
perdeu a popularidade. Outro fator que não favoreceu a Jânio foi os seus
costumes moralistas que proibiu briga de galo, lança perfume e festas carnavalescas
e o uso de biquíni.
Governo de JK
A promessa de Juscelino ao
ser eleito era que o Brasil iria progredir 50 anos em apenas 5. Sua política de
desenvolvimento incluía a entrada do capital estrangeiro e um Plano de Metas, a
qual previa investimentos públicos em 5 grandes áreas: energia, transporte,
industria, educação e alimentação.
Começou investindo milhões
nas indústrias de base, e ao mesmo tempo atraiu empresas multinacionais que
instalaram fábricas para produzir bens de consumo no Brasil, principalmente automóveis. O Plano de Metas
foi bem-sucedido e a economia brasileira cresceu 8,1% em uma taxa média anual,
porém JK permitiu o aumento exagerado da inflação, e as indústrias instaladas
principalmente na região Centro-Sul não favoreceram as outras regiões do
Brasil, aumentando também a desigualdade social e a migração para as regiões
desenvolvidas (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte).
Lott garante o poder a Juscelino
Com a morte de Vargas, no
ano seguinte, em 1955, o povo elegeu para presidente Juscelino Kubitschek de
Oliveira, do PSD, e como vice-presidente João Goulart, do PTB.
A UND não se conformou com a
derrota nas eleições, e continuou tentando dar um golpe e dizendo que os
eleitos não tiveram a maioria de votos e que era apoiados por comunistas, porém
de nada adiantou e o general legalista Henrique Teixeira Lott obrigou Lacerda e
seus companheiros a fugir.
Getúlio cumpre sua palavra
Os políticos da UND e os
militares preparavam um golpe contra Vargas, até que aconteceu um novo fato:
Carlos Lacerda é atingido por uma bala, ele escapou com vida, mas o seu
acompanhante morreu. A investigação resultou em que Gregório Fortunato, guarda
pessoal de Getúlio era o mandante do crime.
Os jornais da oposição
então, para tentar retirar Getúlio do poder, e no dia 22 de agosto de 1954 os
oficiais da Aeronáutica exigiram através do manifesto a renúncia de Vargas,
porém o mesmo pressionado escreveu uma carta ao povo e, em seguida, se matou.
Assinar:
Postagens (Atom)